TRILHA

Inteligência Coletiva

Este é um agrupamento de experiências sobre modelagem de sistemas complexos, porque os problemas que valem a pena não são triviais.

O interesse pelo tema começou em 2012 quando descobri o mestrado em Modelagem de Sistemas Complexos da EACH-USP. Uma disciplina multidisciplinar que possibilita investigar problemas de áreas das humanidades através de técnicas quantitativas e computacionais.

Mas foi em 2019 que comecei a frequentar o curso como aluno especial, e em 2021 me matriculei com o projeto de pesquisa: Inteligência coletiva nos sistemas adaptativos de inovação: medindo a emergência de comportamento inovador.

A análise baseada em agentes é uma maneira incrível de entender e prever fenômenos do comportamento coletivo. E a intensificação de recursos computacionais, como a inteligência artificial, somado a grande disponibilidade de dados, possibilita compreender problemas cada vez mais complexos.

O projeto de pesquisa está focado em um recorte no sistema de inovação, e trata do risco em projetos de PD&I para as Fundações de Amparo a Pesquisa. A ideia central é entender como a colaboração entre pesquisadores pode mudar o risco desses projetos.

TRILHA

Design de Produto

Este é um agrupamento de experiências sobre design de produto, do conceito a concepção para resolver necessidades de mercado.

Possuo mais de 20 anos de experiência como designer, trabalhando no desenvolvimento de projetos de produto, digital e gráfico. Em São Paulo, trabalhei em agências e editoras, principalmente nas áreas de marketing farmacêutico, sustentabilidade e relacionamento com investidores, em projetos para grandes empresas, como: AstraZeneca, Aché, Bagó, Baxter, Boehringer Ingelheim, Merck Sharp and Dohme, Novo Nordisk, Roche; Associação Brasileira das Companhias Abertas, Banco do Brasil, Banco Itaú, ISA CTEEP e Bunge.

Durante o bacharelado em Design Industrial, apresentei artigo no 9º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design (2010), resultado de uma iniciação científica sobre materiais e sustentabilidade. Fui finalista duas vezes do Prêmio Tok&Stok de Design Universitário nas edições 2009 e 2011, com os projetos Poltrona MAE e Estação Rodízio.

Em 2019, com o projeto Supi, fiquei entre os 10 semifinalistas na categoria P&D do Prêmio Brasil Criativo, a premiação oficial da Economia Criativa Brasileira, que tem o objetivo de impulsionar projetos que sejam exemplo de impacto positivo na indústria criativa nacional.

Tenho me aprofundado sobre o tema da digitalização de produtos e serviços, com especial interesse para a coleta de dados e análise da experiência do usuário.

TRILHA

Maker Attitude

Este é um agrupamento de experiências mão na massa, iniciativas guiadas pela cultura do faça-você-mesmo (DIY) e da aprendizagem criativa.

Projetos hand-on e as tecnologias de prototipagem digital fazem parte do dia a dia dos criativos, e até refletem em parte a pegada do Maker Attitude. Mas o movimento faça-você-mesmo é muito mais do que colocar a mão na massa, é possui um espirito de colaboração e aprendizagem.

Em 2017 tive a oportunidade de participar do projeto de implementação e ser gestor do Fab Lab Inatel, onde fui impactado pelo movimento maker de escala global. Um Fab Lab é um modelo de laboratório de fabricação digital, idealizado no MIT por Neil Gershenfeld. É um espaço maker como muitos outros, mas a diferença está na sua rede, que atualmente são mais de 1.000 Fab Labs pelo mundo.

Um dos fenômenos do movimento maker são os seus diversos pensadores que trabalham para popularizar novas metodologias, como Mitchel Resnick com a Aprendizagem Criativa (LCL - Learning Creative Learning). A aprendizagem baseada em projetos é o forte dessa abordagem, onde os alunos são empoderados para trilhar a sua própria jornada de conhecimento.

Tive a oportunidade de ministrar cursos e workshops, em especial no programa Inatel Maker, capacitando os usuários do Fab Lab para obterem o máximo de aproveitamento da plataforma de fabricação digital. Participei da organização de hackathons e projetos sociais, mentorei projetos acadêmicos e startups, e aprendi muito colaborando com todas as pessoas envolvidas.

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Empreendedorismo e Inovação

Este é um agrupamento de experiências transformadoras, porque empreendedorismo e inovação é atitude.

A experiência com empreendedorismo e inovação soma mais de dez anos. Iniciada como Agente de Inovação pelo Sebrae/CNPq no Polo Aeroespacial de São José dos Campos/SP, e depois na Incubadora de Empresas e Projetos do Inatel no Vale da Eletrônica em Santa Rita do Sapucaí/MG.

Me especializei em gestão da inovação, atuando com empresas de base tecnológica (EBTs) e Startups, e aplicando metodologias como o Radar da Inovação e o Modelo de Excelência em Gestão (MEG). Tenho atuado especialmente no fuzzy front-end of innovation, ou na boca do funil da inovação, aplicando técnicas e ferramentas para o desenvolvimento do problem-solution fit de novos negócios.

Possuo uma orientação especial para produto, e utilizo metodologias ágeis e centradas no usuário — como o OKR, Scrum, BMG, Design Thinking e Lean Startup — para estimular a criatividade e orientar a jornada de trabalho dos times de inovação.

Sou professor no Instituto Nacional de Telecomunicações - Inatel, no curso de Engenharia de Produção, na disciplina de Design Estratégico e na disciplina de laboratório de Empreendedorismo e Inovação com o Prof. Rogério Abranches.

Tive a oportunidade de trabalhar com o Raphael em diversos momentos e projetos, e em todos sempre aprendi muito. Raphael detém vasto conhecimento em diversos aspectos. Consegue pensar alternativas para solucionar qualquer problema, e te ``mentorar`` da melhor maneira possível. Sempre que possuo uma ideia ou algum projeto, e estou sem saber como avançar, sei que o Raphael vai ter uma saída, e que vai conseguir me ajudar de alguma forma com seus insights. Simplesmente uma das melhores pessoas que tive o prazer de conhecer e trabalhar em toda a minha jornada até hoje. — via LinkedIn

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Propriedade Intelectual

Este é um agrupamento de experiências sobre economia do conhecimento, e o valor da criatividade nos negócios.

Meu primeiro contato com propriedade intelectual foi no curso de formação para Agente Local de Inovação pela Universidade Corporativa Sebrae, e descobri que é impossível falar de inovação sem tratar de propriedade intelectual. E que as proteções vão muito além de produtos e processos, e também cobrem software, obras, designs, marcas, entre outros ativos intangíveis que um negócio pode ter.

Nessa jornada somei mais 400h em cursos de aperfeiçoamento no Instituto Nacional de Propriedade Industrial e no World Intellectual Property Organization, como: Extensão Universitária em Propriedade Industrial; Curso Geral de Propriedade Intelectual; Curso avançado de marcas, desenhos industriais e indicações geográficas; Curso Avançado de Patentes; e Curso de Gestão da Propriedade Intelectual.

Ministrei workshops para sensibilizar as startups sobre a importância do tema, e realizei muitas consultorias para registro de marcas. Acabei encontrando uma oportunidade no mercado e fundei a Bureau R, uma consultoria em propriedade intelectual especializada em pedido de registro de marcas.

Nos anos 90 as marcas mais valiosas eram da indústria de cigarros, roupas e de petróleo. Nos anos 2000 esse cenário mudou completamente, e as empresas mais valiosas são de tecnologia, como Google, Apple e Microsoft. E grande parte do valor dessas empresas é intangível, sendo gerada pela criatividade e composta pelo conhecimento aplicado principalmente a patentes, marcas, designs e obras.